Estudo 01 - O Desafio de ser Restauradores e Fundamentalistas da Fé Original


Quando proclamamos que devemos voltar às Escrituras, e que ela é toda inspirada por pelo Eterno YHVH, então somos Restauradores e Fundamentalistas. Quando nós declaramos que estamos edificados sobre o “fundamento” apostólico (Leitura obrigatória: Efésios 2.20), então somos fundamentalistas. E se é assim, se as Escrituras são literalmente a Palavra do Eterno, a única escolha inteligente é aceitá-la e permanecer fiel aos seus fundamentos. Temos que Restaurar a fidelidade nas Escrituras. Esta postura se define então como Restauradores do Fundamentalismo Nazareno. Pois, os primeiros seguidores do Messias de Israel eram “Nazarenos” (Atos 24.5)

Quando nossa mensagem proclama que o verdadeiro é "que creiamos em o Nome de Seu Filho...” (1ª João Yohanan 3.23) “a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o Nome do Filho do Eterno YHVH” (1ª João - Yohanan 5.13), essas declarações e outras semelhantes nas Escrituras têm que ser uma profunda convicção e não uma declaração “genérica”, repetitiva, banalizada, sem conteúdo. Se salvação significa crer NO NOME, então devemos saber, conhecer e aceitar o verdadeiro e único Nome que é Yehoshua. Isso implica na plena e absoluta aceitação de toda a doutrina sobre o Nome do Messias e sua importância. Com certeza essa convicção será seguida de tenaz e furiosa perseguição da parte de Satanás e da carne.

É verdade que o diabo e a carne desejam perverter a Fé, e tem conseguido êxito e sucesso em muitas “igrejas”, onde não mais se prega e ensina a Palavra do Eterno YHVH na sua pureza e requerimentos de obediência. Muitos vão a essas “igrejas” em busca do que podem receber e não do que devem fazer para serem salvos. E sabemos, porque comprovamos isso pelos seus frutos, que a "igreja" tornou-se muitas vezes (sem chegar a generalizar) motivo de lucro para lideranças corrompidas pela “carne”.

O preço de ser Restauradores: Todos os que hoje, neste mundo pós-moderno, desejam ser obedientes aos requerimentos das Escrituras, e ser verdadeiros discípulos do Messias Yehoshua (Yohanan - João 8.31-32), precisam estar prontos a permanecer sozinhos e desprezados até pelos seus “irmãos”. Foi assim com Daniel e seus amigos.

Com medo de ser diferentes, com medo de obedecer ao Eterno YHVH acima de qualquer coisa, muitos crentes seguem a multidão. Famintos pelos louvores deste mundo, eles amam “mais a glória dos homens, do que a glória de YHVH” (Yohanan - João 12.43).

A fé, a verdadeira fé, os fundamentos sólidos e permanentes da doutrina são inegociáveis e afirmar isso, assim como cumprir e obedecer às diretrizes de YHVH - O Eterno Criador hoje, tornou-se escolha e adoção de poucos, pois, poucos são os que estão dispostos a ser rotulados de: “chato”, “fanático”, “ultrapassado” e outros nomes ainda mais feios como “herejes”. Todavia, ser Restaurador é procurar a aprovação do Eterno, é procurar o “muito bem, servo bom” de YHVH, e não a aprovação dos homens. Escolhemos sermos Restauradores e Fundamentalistas porque nosso coração se move na direção da Verdade e não dos homens. --- Qual é sua escolha?
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Estudo 02 - Descobertas Arqueológicas Confirmam a Existência dos Nazarenos


Good News For Israel – © Evangelical Press News Service, 6 de julho de 1999. - Um Selo Messiânico na antiga Jerusalém foi redescoberta após 2000 anos. Este antigo símbolo foi encontrado no Monte Sião. Acredita-se que ele foi criado e utilizado por judeus crentes em Yehoshua que se chamavam a si mesmo de Nazarenos na primeira Comunidade Messiânica.

Três companhias - Olim Creative Products de Tiberíades, News About Israel (NAI) de Jerusalém e a Christian Floral Delivery do Colorado - se uniram e anunciaram a descoberta deste antigo símbolo, pelo qual a NAI adquiriu direitos autorais. Ele consiste de três separados, porém integrados símbolos: uma menorá ao topo, uma estrela de Davi ao centro e um peixe na parte de baixo. Em cada uma das formações do símbolo de três partes, a estrela é formada pelo entrelaçamento da base da menorá com o peixe.

O Selo Messiânico foi achado gravado ou inscrito em oito antigos objetos. Os artefatos foram mostrados a Ludwig Schneider, editor chefe da revista da NAI, Israel Today, em 1990. Eles os obtiveram de Tech Otecus, um velho monge que viveu como eremita na parte antiga da Cidade de Jerusalém. Otecus disse que nos anos 60 ele pessoalmente escavou cerca de 40 objetos com o Selo Messiânico numa antiga gruta localizada nas proximidades da Sala Superior no Monte Sião.

O que uma vez era a entrada principal da gruta está agora cercada com uma pesada grade igual a de cadeias. Esta porta, que leva abaixo de um antigo lugar de batismo, está fortemente protegida por uma pesada corrente e cadeado. De acordo com Schneider, a última entrada para a gruta foi fechada logo após ele ter contado aos padres do monastério local sobre a descoberta do Selo Messiânico.

Schneider fotografou oito artefatos que foram dados a ele por Otecus, e mostrou as fotos para o curador do Museu de Israel. "Quando ele cuidadosamente analisou minhas fotos", lembra Schneider, "o curador imediatamente disse-me que aqueles objetos e seu exclusivo símbolo eram um importante achado. Ele disse-me que o museu já havia visto outros objetos feitos com o mesmo símbolo de três partes de uma fonte que ele não mencionou".

De acordo com Bob Fischer, presidente da Olim Creative Products e co-autor com o historiador local e artista Reuven Schmalz do livro The Messianic Seal, o antigo símbolo de três partes tem sido desde 135 A.D abafado por vários grupos israelitas ou agências, como o Museu de Israel e pelos rabinos ortodoxos da parte antiga da Cidade de Jerusalém, enquanto simultaneamente eram (literalmente) enterrados por eles ao longo de dois milênios.

Ainda, de acordo com Fischer, pelo menos dois dos oito objetos eram obviamente utilizados como peças cerimoniais poderiam ter sido usadas por Tiago, o irmão de Yeshua, que é dito como tendo sido o primeiro pastor da Comunidade, ou talvez até mesmo por um ou mais dos Doze Apóstolos.

Um dos oitos objetos é um bloco bem gasto feito um mármore local e do tamanho de um tijolo. Esta peça possui um versão entalhada do Selo Messiânico com um Tav (a última letra do antigo alfabeto hebraico) no olho do símbolo do peixe, assim como uma escrita em aramaico informando o uso deste artefato para ser a base de onde se coloca o frasco do óleo de unção. O antigo aramaico é transliterado como ""La Shemen Ruehon" (Para o Óleo do Espírito). Outro dos oitos objetos é um pequeno, e quase intacto, frasco que deveria certamente ser colocado no topo da base de mármore.

Comentando o que ele caracterizou como de "monumental importância" desta descoberta arqueológica, Fischer diz, "Além do fundo histórico dos Nazarenos, os primeiros judeus crentes que fundaram a Comunidade de Jerusalém, o Selo Messiânico por si só proclama ao mundo a penetrante judaicidade de Yehoshua e decididamente a fundação e raízes da Comunidade fundada no Seu Nome".

"O Selo Messiânico da Comunidade de Jerusalém", continua Fischer, "ataca todas as raízes de anti-semitismo enquanto proclama a urgente mensagem que restaura a unidade: Judeu com Judeu, e Judeu com Gentio. A importância desta descoberta não pode ser desprezada. O Selo Messiânico não é apenas a chave para entender os Pergaminhos do Mar Morto, ele poderá abalar as fundações da “igreja” e do judaísmo ortodoxo com sua incrível mensagem de unidade e amor. Ele quebra as barreiras que existiram por milênios e aponta o caminho para a restauração".
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Estudo 03 - Os Graves Erros da Teologia da Substituição


A Teologia da Substituição é uma forma errada de determinar doutrinas bíblicas, que interpreta equivocadamente as Escrituras e como resultado tem desviado milhões de "cristãos"  ao longo dos anos.
Em resumo a Teologia da Substituição declara que Israel, falhou em seu propósito e por essa razão foi substituído pela igreja. A igreja é agora o verdadeiro “Israel de Deus”, e por isso, o destino nacional de Israel está para sempre perdido. Para esta maldosa teologia o retorno de Israel para sua terra, em 1948 é, assim, um acidente, sem nenhuma credencial bíblica. Nós acreditamos que o Retorno de Israel (1948) é um ato do Eterno YHVH, em fidelidade à Sua aliança estabelecida com Abraão cerca de 4000 anos atrás, mas, por nós assim acreditar os defensores da Teologia da Substituição nos consideram como que estamos enganados. Porém vejamos a seguir...
Os dois principais erros dessa Teologia:
A) - O método de interpretação alegórico: a Teologia da Substituição efetivamente acaba com a autoridade das Escrituras pelo fato de que ela repousa sobre o método alegórico de interpretação. Isto é, o leitor das Escrituras decide espiritualizar o texto mesmo que o seu contexto seja literal. Isto efetivamente rouba a Palavra de sua própria autoridade e o significado do texto fica inteiramente dependente do leitor. As Escrituras podem assim ser manipuladas para dizer qualquer coisa! Assim, a Teologia da Substituição se apóia na falsa base da interpretação alegórica das Escrituras.
B) - Entendimento inadequado da Aliança: a Teologia da Substituição é apenas sustentada por aqueles que não compreenderam ainda de forma correta a natureza da aliança do Eterno YHVH com os Patriarcas. Esta aliança é primeiramente mencionada em Gênesis 12.1-4 e depois disso, ela é repetidamente asseverada e confirmada aos patriarcas. Essa aliança é a aliança da graça, pois, ela inclui a intenção do Eterno Criador redimir por meio de Israel todas as nações. O Eterno Pai diz a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" A Aliança com Abraão é uma aliança com três elementos vitais:
1) - Ela declara a estratégia de alcançar o mundo através da nação de Israel.
2) - Ela lega uma terra como uma possessão eterna à Israel.
3) - Ela promete abençoar aqueles que abençoarem a Israel, e amaldiçoar aqueles que a amaldiçoarem.


É importante que notemos aqui que se um elemento da aliança falhar então todos os elementos também falharão. Assim, se as promessas feitas no passado para Israel já tiverem falhado, então igualmente devem ter falhado as promessas dEle de abençoar o mundo. Se o destino nacional de Israel foi perdido através de sua desobediência, então a igreja também está arruinada! Pois os gentios devem ser agregados, unidos, acrescentados, incluídos “enxertados” na Oliveira – que é Israel (Romanos 11.17 e verso 24). O Eterno não pode falhar em Suas promessas! O apóstolo Shaul (Paulo) enfatiza este mesmo ponto quando ele escreve: "E digo isto: Uma aliança já anteriormente confirmada pelo Eterno, a lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha a desfazer a promessa" (Gálatas 3.17-18). Isto apenas significa em palavras simples: O Eterno Criador YHVH não poderia anular sua aliança e nem suas promessas, Ele é fiel. Por isso em Romanos 11.1-2 se ensina que Ele não rejeitou o Seu Povo Israel.  
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Estudo 04 - Origem nas Escrituras do Nome Nazarenos


Nossa primeira consulta se encontra em Yeshayahu – ישעיהו – Isaías 11:1 – Onde em resumo se explica que sairá um “Rebento” do tronco de Yishai (Jessé – Pai de David), um “Renovo” (= Hebraico: Netzer) que brotará de suas raízes: Esta profecia aponta para o surgimento de um “Renovo” surgindo do tronco da Casa de David, ou seja, da Casa de Judá.

Yirmeyahu - Jeremias 23.5,6 Eis que vêm dias, diz o Eterno YHVH, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual YHVH o chamará: SENHOR JUSTIÇA NOSSA".

Primeiro vamos lembrar que o Messias deveria ser da Casa de Judá, como profeticamente os patriarcas tinham determinado (Gênesis 49.10). O próprio escritor da Epístola aos Hebreus confirma esta verdade quando escreve: “Pois é evidente que nosso Adonay (Senhor) procedeu de Judá”. Hebreus 7.14, esclarecendo para quem deseja compreender a procedência do Salvador e Messias.

II Timóteo 2:8 –Lembra-te de que Yehoshua, que é da descendência de Davi, YHVH o ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho” 
Evidências de que as profecias apontavam para o surgimento do Salvador e Messias de Israel, o Renovo (Netzer) da Casa de Davi, profecia que teve seu perfeito cumprimento em Yehoshua Ben Yoseph (Yehoshua filho de José).

O Eterno, Nosso YHVH, após a ressurreição de Yehoshua, enviou um anjo do céu para anunciar que Ele, Yehoshua Hamashiach (O Messias) seria também conhecido pelo título de Hanoztri (O Nazareno = palavra cuja raiz vem de Netzer = Renovo)) – Veja em Marcos 16.5-6. Razão pela qual os Seus Talmidim (Discípulos) seriam conhecidos na história como Netzarim (Nazarenos). O mesmo profeta Yeshayahu (Isaías) confirma que “todos os do Teu Povo serão justos, para sempre herdarão a terra, serão “Renovos” por mim plantados...” (60.21)

Devemos comprovar ainda que Shaul (Paulo) era um “Netzarim”, sim! Ele era um Nazareno – Atos 24.5 -- "Pois temos achado que este homem é uma peste, e um causador de sedição entre todos os Yahudim (judeus) e o rosh (Líder, principal) agitador da seita dos Netzarim (Nazarenos)". Como Shaul poderia ser acusado de algo que não ele não era? Por ser assim, este Texto das Escrituras demonstra a existência de um grupo de homens, mulheres e crianças conhecidos como Nazarenos, e esta prova pode também ser verificada na história.
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Estudo 05 - Após o ano 70 Os Nazarenos se Refugiam na Cidade de Pella

Nossa pesquisa começa nos anos 66 dC. e 67 dC. A cidade de Jerusalém estava sitiada. Vespaciano tinha cercado a cidade com os exércitos romanos, mas, inesperadamente foi chamado para Roma, pois o imperador tinha falecido, por essa razão, o próprio Vespaciano foi declarado Imperador. Com a ida de Vespaciano para Roma, o cerco de Jerusalém foi levantado e foi esse o momento que os discípulos esperavam, aproveitando a retirada dos exércitos romanos e em cumprimento da advertência que encontramos em Lucas 21.20-21, eles fogem para além do rio Jordão. A cidade foi destruída pelo general Tito no ano 70 dC.

As fontes de pesquisa apontam como lugar principal de refúgio uma cidade chamada Pella. Vejamos o Comentário de uma Enciclopédia e ver como a história comprova que os discípulos saíram da cidade de Jerusalém antes de sua destruição:

A Comunidade que imigrou de Jerusalém, ao início da guerra de Vespaciano com os judeus, ficou refugiada nas regiões da Galiléia, Judéia e Samaria, ao oriente, e ao sul, no Egito, sendo encontrados até o final do século IV na região de Perea na cidade de Pella” – Enciclopédia Italiana – Vol. V, página 76, coluna 4.

Houve de fato uma imigração, para ser mais exatos, aconteceu uma fugida da cidade, um grupo de pessoas que é designado como: Comunidade, eles fogem de Jerusalém e se refugiam em várias regiões, em especial na cidade de Pella.

 A Comunidade dos Nazarenos na cidade de Pella.

Já sabemos que um pequeno grupo de seguidores do Messias, e, portanto, Messiânicos, que tinham aceitado a fé, antes da destruição da cidade de Jerusalém pelo general Tito, fogem. Vejamos agora como era conhecida essa Comunidade de Jerusalém que foge para Pella.

Citação do livro: História do Judaísmo Antigo, Cyro de Moraes Campos, Edição de 1961, página 353.

Transferiram-se antes do cerco, poucos em número para a cidade de ... Pella ... chamavam-se Nazarenos, e com esse nome puramente evangélico que figuram na história

Assim, os que saíram de Jerusalém, antes da cidade ser destruída pelo general romano Tito, era a Comunidade dos Nazarenos, e eles se espalham pela Judéia, Galiléia e se estabelecem principalmente em Pella.

Citação do livro: Nova História da Igreja, Vol.1 de autor francês J. Danielou Henry Marrou, 1984, da Editora Vozes, e com tradução de D. Paulo Evaristo Arns O. F. M. na página 44

A Comunidade, trazia, porém, o nome de Nazarenos, que compartilhava com os demais grupos transjordânicos(destaques nossos)

Claramente, sem deixar dúvidas, até Documentos católicos comprovam que a Comunidade dos Nazarenos é aquela que, saindo de Jerusalém se refugia além do Jordão (região transjordânica). 

Nós deveríamos pensar que os mais interessados em ocultar os fatos deveriam ser justamente os que os negam, porém, diante da história e por causa do grande acervo de Documentos de prova, todo historiador deve ser honesto, e por mais que isso contrarie a tradição religiosa deve afirmar o que realmente aconteceu. 
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Estudo 06 - Os Nazarenos são Identificados no Quarto Século


No estudo anterior determinamos com exatidão que Shaul (Saulo de Tarso – o apóstolo Paulo) era um Nazareno (Atos 24.5), o que aponta para a existência de nosso Povo no tempo dos apóstolos. Logo a seguir várias fontes históricas nos comprovam que eles, os Nazarenos, são a Comunidade que se refugia na cidade de Pella, depois da destruição de Jerusalém no ano 70 dC.

Agora avançaremos no tempo, até o quarto século, na época de Jerônimo, o qual era um padre católico, que a mando do papa Damaso foi incumbido de traduzir as Escrituras para o Latim, que já nessa época era a língua litúrgica da igreja de Roma.

Leia com bastante atenção a declaração deste padre católico, chamado Jerônimo, que escreveu no quarto século:

“Mateus, também chamado Levi, e que de publicano se tornou apóstolo, primeiro de tudo produziu um Evangelho de Cristo na Judéia, na língua e nos caracteres hebraicos, para benefício dos da circuncisão que haviam crido, Não se tem suficiente certeza de quem o traduziu mais tarde para o grego. Ademais, o próprio em hebraico está preservado até hoje na Biblioteca de Cesaréia que o mártir Pânfilo ajuntou tão diligentemente. Os Nazarenos, que usam este volume, na cidade Síria de Beréia, permitiram-me também copiá-lo”  Obra de Jerônimo: “De Viris Inlustribus” [A Respeito de Homens Ilustres] –Capítulo III – Tradução do Texto Latino editada por E. C. Richardson e publicado na série –Texte und Untersuchungen zur Geschichte der Altchristlichen Literature— Volume, 14, Leipzig, 1896, páginas 8 e 9.

Voltamos nossa atenção para a declaração de Jerônimo.
Nesta declaração encontramos algumas verdades históricas que devemos Restaurar:
1. Mateus escreveu o Evangelho que leva o seu nome em Hebraico.
2. Não se sabe quem traduziu esse Evangelho Original “mais tarde” para o grego, o tradutor ou tradutores eram desconhecidos. Isto indica que traduções para o grego são posteriores aos originais em Hebraico.
3. Esse Evangelho de Mateus em Hebraico, na época de Jerônimo, ainda estava preservado na Biblioteca de Cesaréia. Por que ele se perdeu? O que fizeram como ele?
4. Os Nazarenos tinham um exemplar desse Evangelho e emprestaram para Jerônimo copiá-lo.
Isto significa que no quarto século podemos encontrar Os Nazarenos, mas eles, como nós podemos perceber, não pertenciam à mesma igreja de Jerônimo, ou seja, eles não eram católicos romanos, eles eram Nazarenos. Tinham um nome, tinham uma identidade que os diferenciava da religião oficialmente estabelecida na época do papa Damaso.
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Estudo 07 - Inicio da Compreensão da Doutrina da Inclusão


Romanos, capítulo 11 começa com a clara afirmação de que o Eterno YHVH nunca rejeitou a Israel (versos 1 e 2), a seguir no mesmo capítulo, o apóstolo Shaul (Paulo) trata da questão de Israel e os gentios, e sua relação com a salvação. No verso 13 (de Romanos 11) está definido o endereço, a quem a carta é dirigida: “Dirijo-me a vós outros, que sois gentios...” – Portanto devemos ter em mente essa declaração. Romanos, capítulo 11 ensina aos gentios sua situação e ensina o que eles devem fazer em relação com a salvação.
O ponto central de toda a argumentação está no verso 17. Por incrível que possa parecer muitos crentes vivem a vida cristã, como eles costumam chamar, sem saber e nem entender “onde estão”. Por essa razão, nosso apelo e oração é para que o leitor possa ter uma clara compreensão do ensino de Shaul (Paulo) sobre o dever de todos para ser salvos:
O verso 17 começa assim: “Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados...”
Explicação dos Ramos: - Shaul fala em ramos de Oliveira (leia o verso todo), e ensina que alguns ramos foram quebrados dessa Oliveira.
A Oliveira é Israel: - Shaul (Paulo) está empregando a mesma figura profética, ou figura de linguagem usada anteriormente por Yirmeyahu (Jeremias), o qual falando de Israel disse: “O Senhor te chamou de Oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos...” (Yirmeyahu - Jeremias 11.16).
Os ramos quebrados: São identificados, então, como os israelitas transgressores (Romanos 11.11-12), os que foram rejeitados (Romanos 11.15), os israelitas incrédulos (Romanos 11.20), em resumo, são aqueles que rejeitaram o Seu Messias, rejeitaram a Yehoshua como o cumprimento das promessas de YHVH para Seu Povo.
Antes de prosseguir devemos entender claramente a argumentação de Shaul (Paulo). Se a Oliveira (árvore simbólica) representa Israel, então, Elohim purificou a Oliveira! --- Como Ele fez isso? A primeira vinda do Mashiach (O Messias) dividiu Israel entre aqueles que O aceitaram e aqueles que O rejeitaram, estes últimos, os incrédulos, foram arrancados, quebrados, excluídos da Oliveira, não permaneceram nela. Quem ficou foi um “Remanescente”, um resto (Romanos 11.5), ficaram na Oliveira os fieis que aceitaram o Seu Messias.
Portanto, devemos entender isto: O Eterno YHVH não arrancou a árvore, nem rejeitou a árvore, pelo contrário, O Criador purificou a árvore (A Oliveira), quando um grupo de israelitas aceita O Messias e outros “ramos são quebrados”.
Continuando a leitura de Romanos 11.17, “e tu, sendo oliveira brava, fostes enxertado em meio deles, e te tornaste participante da raiz e da seiva da Oliveira” (Versão Revista e Atualizada, 1969) – Na compreensão de Shaul (Paulo) os gentios, quando se convertem, aceitam a Yehoshua como Salvador, então, eles não podem continuar na oliveira brava, devem ser enxertados na “boa oliveira” (Romanos 11.24). Assim, os gentios são agregados, unidos, incluídos, enxertados em Israel, para participar das bênçãos do Povo de YHVH.
Em lugar nenhum das Escrituras encontramos que os gentios deveriam formar “outro povo”, ou algo parecido com um grupo de pessoas ao estilo grego ou romano. Muito diferente disso tudo, agora nós vemos a verdade: O Eterno YHVH não rejeitou o Seu Povo Israel (Romanos 11.1-2) O Pai Eterno purificou o Seu Povo (Romanos 11.17), salva os gentios permitindo que eles sejam “enxertados”, isto é, que eles sejam incluídos na Oliveira (sejam participantes das bênçãos de Seu Povo). Perguntamos: Onde você está? Está você incluído no Povo de Israel? Participa das bênçãos (Raiz e seiva) da Oliveira? Ou você está numa outra árvore qualquer?


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